Branding para quem precisa gerir sua marca
Uma estratégia de branding é um dos fatores que pode auxiliar no desenvolvimento de um negócio. Afinal, é o branding que planeja toda a gestão da marca – e que é parte essencial da inteligência da organização. É o conjunto de ações tomadas a fim de que sua empresa tenha uma identidade própria e que seja facilmente reconhecida e lembrada pelo cliente. Ou, nas palavras de Jeff Bezos, CEO da Amazon, “branding é o que dizem de você quando você não está presente”. Não estamos falando apenas de criar a identidade visual da empresa. O branding engloba pontos essenciais do negócio, como diferenciar a empresa dos concorrentes e promovê-la para o público.
Branding para quem quer clientes satisfeitos
Marcas fortes são construídas pelas experiências que entregam. Afinal, prometer algo ao cliente e cumprir essa promessa, de maneira satisfatória, é um dos desafios e objetivos de uma gestão de marca bem-planejada e executada. Não se trata somente de apresentar a organização e o produto de maneira adequada e sedutora. Trata-se também de exceder a expectativa do cliente. Ou seja: entregar mais do que foi prometido, antecipar os possíveis desejos do consumidor e atender a todos eles. Dessa maneira, o cliente sente que a empresa está pensando nele e que, possivelmente, sempre terá uma boa solução para suas necessidades. Este ponto é essencial para fidelizar clientes.
Branding para quem precisa se diferenciar
Originalidade vende. E, por mais desafiador que seja encontrar um novo e inexplorado ângulo para a sua marca, isso pode fazer a diferença. E é aí que um bom trabalho de branding pode ajudar uma organização a brilhar.
Pense, por exemplo, nas sandálias Havaianas. Criada na década de 1960, a empresa teve, até os anos 1990, a imagem de um produto de qualidade, barato e direcionado à população com baixo poder aquisitivo. Além disso, as sandálias eram oferecidas em poucas cores e em somente um modelo. Com a crise econômica dos anos 1990, a empresa passou a perder espaço para a concorrência.
Em 1994, as Havaianas decidiram expandir o seu público consumidor. Afinal, todo mundo usa e precisa comprar chinelos. O reposicionamento da marca foi iniciado com o lançamento das Havaianas TOP, um modelo monocromático e com mais opções de cor do que as antigas sandálias. Essa ação foi possível após uma pesquisa de mercado. Nela, foi identificado que os consumidores compravam as sandálias, mas só as usavam em casa, em busca de conforto. A proposta foi unir o conforto e a moda. Logo surgiram várias séries de estampas, modelos temáticos e coleções – estratégia utilizada até hoje pela empresa.
O reposicionamento da marca também foi essencial para que as Havaianas mudassem a sua comunicação e o seu discurso. A marca passou a se identificar como 100% brasileira. Ações publicitárias feitas em parceria com artistas plásticos e veiculadas em revistas de moda impulsionaram o reposicionamento da marca. Em pouco tempo, as sandálias passaram a ser cada vez mais vistas nas ruas, inclusive em pés de celebridades.
Com o aumento do número de modelos ofertados, incluindo alguns mais sofisticados, a marca passou a se internacionalizar, ainda no final da década de 1990. Hoje, a empresa produz inclusive edições limitadas e expandiu a linha para outros produtos. Ela atende às mais diversas camadas da população. Tudo isso começou no desejo de reposicionar a marca e com foco nos interesses e anseios de seu público.
O branding ajuda a construir uma marca mais forte. Ele permite a identificação do público com a empresa ou produto e, por isso, é tão eficaz em influenciar a decisão de compra. A marca é um dos principais ativos da empresa. Portanto, investir nela é tão importante quanto investir em maquinários e em pessoas. Uma gestão de marca feita de maneira adequada pode ser o primeiro passo para o sucesso de seu negócio.